Sou navegante do tempo e do mundo,
E de cais em cais eu me alimento,
Sou fiel habitante de momento,
Navegando por este mar sem fundo...
Temo terminar como moribundo,
A vagar no cais do esquecimento
Sem corpo, sem alma, sem sentimento
Das tristes despedidas oriundo...
Navegante do tempo, do espaço
Andarilho das trilhas do acaso,
Sou o desbravador do dia a dia
Poeta das madrugadas silentes
Mesmo quando são os mares frementes
Sempre retorna a branda calmaria...
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